VI Cinecipó – Festival de Cinema Socioambiental
05/10 – Quarta-feira
16h – Programa 1 – Curtas (79’)
Os Krenak e a morte do Watu (Rio Doce) – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 9’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
Nódoas – Dir. Ângelo Lima, Fic., 15′, GO, 2016
Brasil 1979. Em plena ditadura militar o presidente da república João Batista Figueiredo assina a anistia para os presos políticos. Os militares, outrora torturadores agora perdem seus postos de trabalho. Medo, angustia, tortura, abandono.
Boneca frágil (Dad´s fragile doll) – Dir. Ali Zare, Anim. 15′, Irã, 2016
Uma menina reconstrói os eventos que levaram à prisão e execução usando bonecos que sua mãe fez. A menina realiza uma vingança sobre o boneco do guarda da prisão.
A origem – Dir. Ademir Damasco, Doc., 42′, SC, 2015
O surf é um esporte totalmente integrado com a natureza, no qual usa somente equipamentos químicos extremamente poluidores. O que este documentário propõe, é um conceito de equipamento totalmente natural, sustentável e biodegradável. Contribuindo assim para um mundo melhor, menos químico e mais natural.
18h – Longa
Terra Cabocla – Dir. Marcia Paraiso e Ralf Tambke, Doc., 82´, Florianópolis, 2015
Passados cem anos de uma guerra de extermínio da população tradicional da região do Planalto Catarinense – a Guerra do Contestado – a beleza, a intensidade e a fé que se traduz na força de resistência cultural do povo Caboclo, o representante original da população de Santa Catarina. Uma história real que não vai além dos 2 parágrafos nos livros didáticos e que continua e permanece silenciada passado um século de genocídio.
19h15 – Programa 2 – Curtas (63′)
O outro lado da Samarco – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 2’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
O primeiro dia depois do fim do mundo (imagens de Bento Rodrigues) – – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 6’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
A porta da prisão (Prison door) – Dir. Kevin McCann, Fic., 10’, Irlanda, 2015
Um prisioneiro que não quer deixar sua cela recebe um visitante que traz uma mensagem. Filmado no histórico Bloco-H da prisão próxima à Belfast.
Turista Imaginário – Dir. Ludmila Curi e Mario Campagnani, Doc., 10’, Brasil e Cuba, 2015
Nas calçadas de pedra da pequena cidade cubana de Trinidad, Luis Martinez Ruiz escreve poemas sobre terras nunca visitadas.
#Ocupação – Dir. Gustavo Serrate e Rodrigo Huagha, Fic., 14′, DF, 2016
Um prédio abandonado no centro da capital do país, que não cumpre sua função social. Um pequeno grupo de ocupantes estão prestes a serem retirados pela polícia e pelo estado. Exaustos e trancafiados dentro de um quarto, discutem as possibilidades do desistir ou se devem continuar o resistir. Do lado de fora, política, violência e opinião pública, todos estão contra eles, e tentam força-los a abandonar o prédio. Resistir essa é a palavra de ordem.
Oxum – Dir. Denis Leroy, Anim., 8’, MG, 2015
O curta-metragem OXUM apresenta a saga dos orixás para salvar a humanidade da seca e da fome na Terra, culminando no sacrifício de Oxum que, de um lindo pavão, vê-se transformar-se em abutre. Baseada na mitologia iorubá, a animação traz uma perspectiva visualmente experimental aliada à tradicional oralidade da cultura afro-brasileira.
Vida como Rizoma – Dir. Lisi Kieling, Doc., 13’, RS, 2016
Primeira flauta da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, o jovem músico Klaus Volkmann, 30 anos, é a mais pura expressão de alguém conectado com formas simples e sustentáveis de vida, transporte e contato direto com a cidade e a natureza. Um modo de pensar que o leva a encarar a existência como algo potencialmente capaz de ramificar-se em qualquer direção.
06/10 – Quinta-feira
16h – Programa 3 – Curtas (92′)
Acabou a copa – Dir. Patrick Zeiger e Tomás Camargo. , Fic, 13´, RJ, 2015
Durante a Copa do Mundo no Brasil em 2014, a cidade do Rio de Janeiro vive uma complexa esquizofrenia social. Uma fotógrafa ativista e um fã de futebol tem suas histórias influenciadas por este palco contraditório.
Deda – Dir. Rati Tsiteladze. Fic., 10´, Georgia, 2015
Uma mãe solteira é forçado a esconder a existência de sua criança, por causa do contexto social e cultural de modo a não tornar-se objeto de julgamento e condenação.
Corp – Dir. Pablo Polledri, Animl., 9´, Argentina, 2016
Ambição, exploração sexual, contaminação ambiental, degradação humana, mais-valia, corrupção e muito mais no fantástico mundo do livre mercado!
Coroas – Dir. Isaac Donato e Marília Cunha, Doc., 14´, BA, 2015
Na maré baixa, pés no mangue. Na maré alta, muito samba no pé. O documentário “Coroas” retrata o cotidiano de marisqueiras e pescadores da terceira idade. O filme revela o “Voa Voa Maria”, grupo de samba de roda da Ilha de Vera Cruz, na Bahia. O dia a dia pelos manguezais dá samba.
Dentro da luz (Into the light) – Dir. Myriam Fontaine, Exper., 3´, França, 2016
No meio da noite.
Kamishibai – Dir. Tatiana Azevedo, Doc., 18′, SP, 2016
Um contador de histórias percorre com sua bicicleta algumas colônias japonesas no Brasil para contar a história da imigração no país e encontrar as diversas gerações que a protagonizaram.
Sou Sem Terra, sou pobre, sou negão, sou revolução! – Dir. Brigada de Audiovisual Eduardo Coutinho – MST, Videoclip, 2′, 2015
E o galo cantou – Dir. Daniel Calil Cancado, Fic., 23´, GO, 2016
Em uma pequena propriedade rural, Pedro quer se abrir para o mundo e conhecer coisas novas, mas ele é o filho que ficou para cuidar da terra e da família.
18h – Longa 2
Largou as botas e mergulhou no céu – Dir. Bruno Graziano, Cauê Gruber, Paulo Junior e Raoni Gruber, Doc., 75´, São Paulo, 2016
Dilemas e conflitos entre ficar ou partir, permanecer ou mudar, sagrado ou profano são costurados por personagens reais e fictícios entre o Natal e o Carnaval, o período sabático do Brasil. A região é o Nordeste. Explorando os limites entre documentário e ficção, Largou as Botas e Mergulhou no Céu é um filme sobre o brasileiro.
19h15 – Programa 4 – Curtas (82′)
Operários da montanha – Dir. Ostaco Melo, Doc. 28´, MG, 2016
O filme mostra a contribuição pioneira do Tonico e do André ilha pra escalada em Rocha em Minas Gerais através da abertura e estímulo a diversas áreas de escaladas, como as do 3º grupo na Serra do Cipó, desde a década de 80.
Zona habitável – Dir. Ana Luisa Lima, Fic., 13’, MG, 2015
O curta metragem se desenvolve numa narrativa de ficção científica. Trata-se de uma janela atemporal em que se pudesse contemplar o início do fim da vida humana na Terra como se conhece hoje ou, por outro lado, a possibilidade de um novo começo. Narrado em primeira pessoa, traz personificação da ideia de um “habitante de uma comunidade global” cujo enredo se desenrola a partir de sua memória e solidão. Zona Habitável traz à tona as contradições de nossa existência contemporânea: se de um lado, diariamente, viabilizamos modos de vida que consomem e ameaçam nossos recursos naturais a ponto de ser possível antever nossa própria destruição, do outro, temos os altos investimentos em uma corrida espacial que faz vislumbrar uma vida possível fora da Terra.
Soberania – Dir. Gabriel de Moura, Fic., 3’, RJ, 2015
Num futuro próximo, o Rio de Janeiro será para poucos. Ana descobre que o preço para sua livre circulação está além do que sua classe pode pagar.
Reis do Agronegócio – Chico César – Dir., André D’Elia, 10′, SP, 2015
Quilombolas, indígenas, agricultores familiares e ambientalistas se reuniram em Brasília para reivindicar a retomada da demarcação de terras indígenas e territórios tradicionais. Além de promover uma articulações politica para evitar retrocessos na legislação brasileira, a mobilização coletiva exige uma ordenação fundiária necessária para por fim nos atos de violência contra as populações tradicionais. O evento foi marcado por protestos, um sessão solene no Senado Federal e pela belíssima apresentação de Chico César, que cantou a música “Reis do Agronegócio”, com letra de Carlos Rennó.
Na missão com Kadu – Dir. Aiano Bemfica,Kadu Freitas,Pedro Maia de Brito, 28’, MG, 2016
O encontro, a conversa, a lembrança, a tragédia.
07/10 – Sexta
16h – Programa 5 – Curtas (79′)
Os animais que resistem em Bento Rodrigues– Dir. Narrativas do Vale, Doc., 2’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
Cachorra presa em fazenda – Camargos – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 2’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
Matéria Prima – Dir. Cristián Mellado Ibeas, Doc., 11’, Chile, 2016
Retrato observacional da cidade mineira de Curanilahue através dos trabalhadores artesanais de carvão que convivem com más condições de segurança.
Molinos de la Veiga – Dir. Miguel Valle e Rosalía González, Doc., 3’, Espanha, 2016
Através da tradição dos moinhos de água em um município de Astúrias conhecemos a história de Segundo Alvarez e sua família, a história de um ofício que segue resistindo ao passar do tempo.
Fotossíntese (Fotosíntesis) – Dir. Juan David, Fic., 14’, Colômbia, 2015
Yeison é um menino que quer ir à escola, mas sua avó Flor e sua irmã Maria não deixam. Devem trabalhar plantando juntos para sobreviver. Entretanto, Yeison pega seu caderno e uma muda de feijão e escapa rumo às aulas.
Mundo de Carne (Fleischwelt) – Dir. Ara Jo, Anim., 1’, Alemanha, 2015
Uma garota sonhadora encara o mundo da carne através de uma xícara de chá.
Chegamos antes – Dir. Cainan Tavares, Fic., 17, SP, 2016
Kuaray vê sua aldeia ser invadida por um homem armado que comete o assassinato de seu irmão. O personagem então foge e vai parar em uma cidade, onde interage com pessoas marginalizadas.
Putta – Dir. Lilian de Alcântara, Doc., 28, PR, 2016
Putta acompanha o relato biográfico de três diferentes prostitutas da fronteira Brasil, Paraguay e Argentina. Atravessando as complexidades da prostituição de rua e casas de prostituição, a transexualidade e a maternidade nestes contextos.
18h – Longa 3
Rikbaktsa – Dir. Daniel Paranayba e Thomas Freitas, Doc. 70´12´´, Brasília, 2016
Documentário que acompanha os índios da etnia Rikbaktsa desde a preparação até a participação nos primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, realizados em Palmas em 2015. O contato com a cidade, os protestos em luta pela terra, as disputas esportivas e a troca com diferentes culturas de todo o mundo.
19h15 – Programa 6 – Curtas (64′)
Eduardo Marinho no Tributo ao Rio Doce – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 2’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
Cordilheira de Amora II – Dir., Jamile Fortunato, Doc., 12´, BA, 2015
Na fronteira do Brasil/Paraguai vive Carine Martines de 9 anos, uma índia Guarani Kaiowá que transforma seu quintal num experimento do mundo. Ela cria histórias e personagens que alargam sua solidão em brincadeiras, sonhos e projetos.
Jogo truncado – Dir., Caroline Neumann e Guilherme Agostini Cruz, Doc, 13´, SP, 2016
Jogo truncado é um projeto que fala sobre os movimentos de torcedores que se organizam contra a homofobia no futebol brasileiro.
Gerais – Dir. Tiago Carvalho e Arthur Frazão, Doc, 7´, MG, 2015
No norte de Minas Gerais, uma comunidade luta por seu modo de vida e seu território.
A cama, o carma e querer – Dir. Daniel Fagundes, Exp., 21’, SP, 2016
A cama, o carma e o querer é um experimento poético, videográfico concebido em 4 fim de preservar a vida na Terra.
Arrudas – Dir. Sávio Leite, Exper., 45´´, MG, 2015
Um rio, uma avenida. O progresso. Quarto vídeo do projeto Nessa Rua tem um rio – Laboratório Undió de Intervenções Artísticas.
08/10 – Sábado
14h30 – Infantil 1 (58′)
Das crianças Ikpeng para o mundo – Dir. Kumaré Ikpeng, Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicã, Doc., 35′, MT, 2001
Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo à vídeo-carta das crianças da Sierra Maestra em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida. Curiosas em conhecer crianças de outras culturas, elas pedem para que respondam à sua vídeo-carta.
Corrida de Toras – Dir. Renata Meirelles, David Reeks e Fernanda Heinz Figueiredo Doc., 6′ SP, 2014
O corpo e a força são acordados com as negras pinturas do jenipapo. A tora, a longa distância e o sol que arde, são a combinação necessária para esse desafio de meninos na Aldeia Nãsêpotiti, de índios Panará. Por fim, a água, o rio, onde toda brincadeira termina.
Taí… Ó! Uma aventura na Lagoa – Dir. Mauricio Venturi, Fic., 15′ , SC, 2014
Esta é a história de João, um garoto que foge de casa e decide ir atrás de sua avó, conhecida como bruxa na Costa da Lagoa, onde só se chega de barco. No caminho, ele conhece Zé, um menino nativo que será seu parceiro e guia nesse desafio. Os dois iniciam uma amizade e uma aventura repleta de descobrimentos pela Lagoa da Conceição, reduto das lendas da Ilha de Santa Catarina.
Meu Foguete – Dir. Marcelo Bala e Andrea Pesek, Anim., 2′, SP, 2013, SP
Um menino de aproximadamente 5 anos sonha criar um foguete que seja mais rápido do que a velocidade da luz. Uma verdadeira viagem pelo espaço e pelo imaginário infantil.
16h – Programa 7 – Curtas (91′)
Eduardo Marinho no Tributo ao Rio Doce – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 2’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
O pico gritava – Dir. Sergio Romero Castaño, Doc., 7´, Espanha, 2016
A história da caça à baleia na ilha portuguesa de Pico.
Ilha – Dir. Daniel de La Calle. Doc, 55´28´´, Espanha, 2016
Um dia na ilha de Boipeba. Uma comunidade tradicional na fronteira com o mundo uniforme da globalização.
Tarja preta – Dir. Márcio Faria, Doc, 26´, PE, 2015
Uma cidade, vários moradores, a mesma história.
Iami – a origem da noite – Dir. Thiago Macedo, Anim., 4´, RJ, 2016
Uanhã é um índio Mawé que certa noite presencia um fato inacreditável, o roubo da noite. Agora ele precisará da ajuda do pajé para ver a lua outra vez.
18h – Programa 8 – Curtas (82′)
Silêncio não se escuta – Dir. Rochane Torres, Exper., 10′, GO, 2016
Brasil 2016: vozes ditatoriais ressoam no tempo.
O dia da virgem (El dia de la virgen) – Dir. Louise Heem, Fic., 24’, França, 2016
Sarah fala francês e vive numa cidade onde a maioria das pessoas fala espanhol. Devido a rebeliões étnicas, o governo decide dividir a cidade em três zonas e separá-las por um muro.
Plantae – Dir. Rafael Altamira, Fic., 8’, México, 2015
Um homem esforça-se para sobreviver em um ambiente hostil pós-apocalíptico, enfrentando uma falta de recursos sem precedentes. Ele deve fazer uma escolha.
Jonatas – Dir., Getúlio Ribeiro, Fic., 25’, GO, 2016
Busca por narrativa de uma rua residencial.
A boneca e o silêncio – Dir. Carol Rodrigues, Fic., 19′, SP, 2015
A solidão de Marcela, uma menina de 14 anos que decide interromper uma gravidez indesejada.
19h15 – Longa 4
A escola toma partido – Dir. Carlos Pronzato, Doc., 45′, SP, 2016
O Brasil está discutindo intensamente o projeto Escola Sem Partido, que pretende “eliminar a doutrinação da sala de aula”. Através dos depoimentos de educadores e especialistas, o documentário “A Escola Toma Partido” expõe as contradições e ameaças que nascem em uma sociedade que amordaça seus professores.
09/10 – Domingo
14h30 Infantil 2 (59′)
Konãgxeka: o dilúvio maxakali – Dir. Charles Bicalho e Isael Maxakali, Anim., 13′, MG, 2016
Konãgxeka na língua indígena maxakali quer dizer “água grande”. Trata-se da versão maxakali da história do dilúvio. Como um castigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”.
Trata-se de um filme indígena. Um dos diretores é representante do povo indígena Maxakali, de Minas Gerais. Filme falado em língua Maxakali, com legenda. O argumento do filme é o mito diluviano do povo Maxakali. As ilustrações para o filme foram feitas por indígenas Maxakali, durante oficina realizada na Aldeia Verde Maxakali, no município de Ladainha, Minas Gerais.
O Bicho do Buraco – Dir. Alunos do Projeto Animação, 3′, ES, 2015
A antiga Vila de Itaúnas abrigava cerca de dois mil habitantes, antes de ser soterrada pelas dunas. A extração de madeira provocou a degradação da restinga entre a Vila e o mar, movimentando o “mar de areia” que atingiu mais de 20 metros e obrigou os moradores a transferir a Vila para o outro lado do rio. As praias de Itaúnas estão entre as dez mais bonitas do Brasil.
A Mulher dos Três Desejos – Dir. Alunos do Projeto Animação, 3′, ES, 2015
A Pedra dos Três Pontões é um símbolo paisagístico e ambiental de Afonso Claudio, um orgulho para todos os moradores.
As Aventuras do Chauá – Dir. Alunos do Projeto Animação, 4′, MG, 2016
O filme apresenta um alerta sobre a importância da preservação ambiental e do Papagaio Chauá, espécie nativa da Mata Atlântica, ameaçada de extinção.
Se não… – Dir. Moacy Freitas, Fic., 15′, AM, 2015
Zé Ninguém é o velho do saco, que vive no imaginário das crianças daquela cidadezinha do interior. João, Juca, Guilherme e Marquinhos, em suas brincadeiras do cotidiano, sempre as voltas com o tal Zé Ninguém. E na casa da arvore esse é sempre o assunto que domina toda a roda de conversa.
Um dia, o sumiço do robô de Guilherme faz com que ele acuse João de ter pegado o robô , pois João o cobiçava. Mas João se limitava a falar que foi o velho do saco.
A Rua é pública – Dir. Anderson, 13′, Ficção, MG, 2013
Eles tinham a bola, o time e nenhum lugar pra jogar. Sem campo, quadra ou rua, algumas crianças do assentamento Eliana Silva, não acham que disputa de pênaltis seja uma grande aventura, mas isso está prestes a mudar.
Zaga de bonecas – Dir. Anderson Lima, 8′, Ficção, MG, 2013
Meninas e bonecas? É assim que um grupo de garotas se apresenta pra pelada. Depois de serem expulsas da rua, elas retornam pro campinho improvisado e ocupam a pequena área.
16h – Programa 9 – Curtas (78′)
Pixação Mariana – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 1’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
O outro lado da Samarco – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 2’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
Paradis – Dir. Jaume Quiles, Fic., 7´, Espanha, 2016-08-14
Lugar muito agradável no qual você está confortável e feliz.
A mulher original – Dir. Cristiane Delfina, Doc., 30´, Paraná, 2015
Um encontro com a arqueóloga franco-brasileira Niède Guidon, neta de franceses e índios brasileiros que luta até hoje para defender as pinturas rupestres na região da Serra da Capivara, Sudeste do Piauí, Brasil.
Entremundo – Thiago B. Mendonça e Renata Jardim, Doc., 25´, São Paulo, 2015
Um dia no bairro mais desigual de São Paulo.
Annoni – 30 anos de Marcos – Dir. Thiago Köche, doc., 11´, Porto Alegre, 2015
Em 2015 o assentamento Fazenda Annoni (Pontão, RS) comemorou os 30 anos da conquista daquele pedaço de terra. Esta história fala sobre o início do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), a vida e morte da militante Roseli Nunes e a reforma agrária que dá certo no nosso país, transformando latifúndio em terra produtiva de alimentos saudáveis.
18h – Programa 10 – Curtas (77′)
Angústia – Dir. Frederico Machado, Fic., 20´, MA, 2016
Um mercado humano faz um homem mergulhar em um abismo sem retorno. Sem ninguém para confiar sua tristeza., o homem desaba em sua dor.
O outro lado da Samarco – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 2’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
Os animais que resistem em Bento Rodrigues – Dir. Narrativas do Vale, Doc., 2’, MG, 2016
Narrativa, estética e memória do Vale do Rio Doce. O projeto, financiado coletivamente, percorreu o rastro de destruição do crime ambiental da Samarco, Vale e BHP Billiton.
Piska – Dir. Nelson Bruwers, Doc., 20’, RS, 2016
O curta metragem conta a história do cantor Dorli Benedito Falsete, mais conhecido como Piska que viveu o sucesso e a boemia nos anos 70 e 80 e hoje ,no ocaso da sua carreira vive a necessidade de continuar cantando.
Desarquivando o Brasil – Dir. Sávio Leite, Doc., 13´, MG, 2016
Registro de ato em homenagem às vítimas da ditadura militar (1964 – 1985) e coleta de material genético de familiares de desaparecidos políticos mineiros. Teve como objetivo formar um banco de DNA de familiares para tentar identificar os restos mortais dos desaparecidos. O ato Desarquivando o Brasil aconteceu no dia 07 de maio de 2007, em Belo Horizonte. Foi organizado pelo Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – local onde foi realizado – em parceria com o Movimento Tortura Nunca Mais/MG. Houve a participação da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Apesar da pressão dos familiares e dos movimentos por memória, verdade e justiça, foi nulo o resultado do banco de DNA: até hoje nenhum desaparecido político foi identificado com base nas amostras sanguíneas coletadas porque o governou sucateou e estagnou o projeto.
Indio gladiador- Dir. Melquior, Doc., 16´50´´, SP, 2016
Com sua armadura e seu ideal o Índio Gladiador luta por um mundo melhor, seu inimigo é o desperdício e suas armas, as palavras.
Autopsia – Dir. Mariana Barreiros, Exper., 7´12´´, RJ, 2016
O filme é uma inspeção de como a cultura e a mídia são responsáveis pela objetificação e desumanização da mulher e, portanto, da violência contra a mesma.
20h – Longa 5
Xingu Cariri Caruaru Carioca – Dir. Beth Formaggini, Doc., 92’, RJ, 2015
O encontro é nosso ponto de partida. A troca entre as chamadas “culturas populares” e a “cultura pop”. Xingu Cariri Caruaru Carioca promoverá um encontro entre mundos diversos e ao mesmo tempo confluentes. Carlos Malta vai buscar as raízes do pife, mas também perceber as suas transformações, o seu contexto e as suas interdependências com a música contemporânea
CineEstrela
(data a confirmar)
A Causa é Legítima – A Batalha da Alfândega é o Direito à Cidade – Dir.Ricardo Pessetti, Doc., 40´45´´, SC, 2015
O documentário “A Causa é Legítima – A Batalha da Alfândega é o Direito à Cidade” pretende problematizar, a partir da experiência Batalha da Alfândega – duelos de rimas que ocorre todas as quintas-feiras, às 19h, no Largo da Alfândega, Centro de Florianópolis -, a ocupação dos espaços públicos por grupos culturais de “resistência”. Dessa maneira, propor a discussão do Direito à Cidade, expor a repressão policial contra jovens e movimentos culturais da periferia, traçar um perfil da Batalha da Alfândega e, assim, defender a ocupação dos espaços públicos como uma das muitas formas de pertencimento e permanência das pessoas na cidade.
La Vorágine – Dir. Cristóbal Sánchez, Doc., 21´, Chile, 2015
A vida de um povoado de Valparaíso antes de sua extinção depois do maior incêndio na história do Chile.
Serra do Cipó
(data a confirmar)
Para onde foram as andorinhas – Dir. Mari Corrêa, Doc., 21´47´´ SP, 2015
O clima está mudando, o calor aumentando. Os índios do Xingu observam os sinais que estão por toda parte. Árvores não florescem mais, o fogo se alastra queimando a floresta, cigarras não cantam mais anunciando a chuva porque o calor cozinhou seus ovos. Os frutos da roça estão se estragando antes de crescer. Ao olhar os efeitos devastadores dessas mudanças, eles se perguntam como será o futuro de seus netos. E ficam indignados ao constatar o que se passa entorno do seu território. Nos últimos 30 anos, 86% das florestas foram derrubadas e deram lugar à monocultura de soja e milho.
“Não aceitamos que os brancos acabem com a floresta. Como é que nós vamos nos defender deles?”
A mulher original – Dir. Cristiane Delfina, Doc., 30´, Paraná, 2015
Um encontro com a arqueóloga franco-brasileira Niède Guidon, neta de franceses e índios brasileiros que luta até hoje para defender as pinturas rupestres na região da Serra da Capivara, Sudeste do Piauí, Brasil
Operários da montanha – Dir. Ostaco Melo, Doc. 28´, MG, 2016
O filme mostra a contribuição pioneira do Tonico e do André ilha
pra escalada em Rocha em Minas Gerais através da abertura e estímulo a diversas áreas de escaladas, como as do 3º grupo na Serra do Cipó, desde a década de 80.
Roc Brasil, uma viagem pela Chapada Diamantina – Dir. Diana Land, DOc, 56´, SP, 2015
A escaladora Luan Krug mostra a prática da escalada em locais paradisíacos da Chapada Diamantina, apresentando curiosidades sobre as regiões visitadas e seus moradores.
O espírito do bosque (L’esprit de la forêt) – Dir. Monique Munting, Doc., 52′, Bélgica, 2015
Em menos de 100 anos, metade das florestas tropicais do mundo foram destruídas. Com a destruição de seus habitats, povos das florestas do mundo inteiro estão ameaçados de desaparição. Entre eles os Baka, da África central, clamam pelo direito de permanecer no seu local de origem, sua “fonte de vida”. As questões particulares deste povo singular nos remetem a questões universais: a finitude dos recursos da Terra e as relações destes povos com a floresta.